Quando há anos recebemos a notícia da libertação do nosso então protegido peruano Carlos Garay depressa a relacionámos com a escola secundária de Mem-Martins que, juntando-se a nós, mandou centenas de cartas exigindo às autoridades peruanas que o devolvessem à liberdade, sem mais ondas. Quem sabe se os nossos quatro casos deste ano não terão a mesma sorte com a ajuda da secundária de Caneças, aonde fomos ontem para mais uma sessão de formação a pedido da professora Lívia Araújo. Esta é uma das escolas que diríamos modelo no que toca às nossas maratonas anuais. Toda ela se move. Vejam as fotos. E isto é quase nada: todas as paredes tinham cartazes da entrada ao bar. É assim. É assim o activismo.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Claro, a Ferreira Dias!
De todas as escolas do concelho que mais sessões sobre os direitos humanos tem organizado a secundária Ferreira Dias, Cacém, leva a palma. E aos anos! O encontro de hoje sobre o "Direito à Diferença" terá sido a mais conseguida. Deixou com certeza marcas nos alunos, muito interventivos, desde logo a jovem Tatiana, sem papas na língua sobre o que acha de algumas das coisas que defendemos. Obrigado, professora Maria dos Anjos. Obrigado, Tatiana. Mais: ficou a vontade de fazer ali mais um grupo de estudantes da AI. Um dia em cheio.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
Sessão na Miguel Torga
Outra bela sessão, desta vez na secundária Miguel Torga, em Queluz. Obrigado professoras Maria João e Sandra, obrigado miúdos informados e exigentes. Amanhã será a vez da Ferreira Dias, no Cacém, uma escola nossa amiga há anos, muitos anos, de novo pela mão da professora Maria dos Anjos. Até já.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Maratona de Cartas 2019
Todos os anos enviamos centenas de milhares de cartas e assinaturas em defesa de pessoas em risco. E, todos os anos, uma mudança positiva e um impacto real acontece devido a essas ações. A Maratona de Cartas é o exemplo de que juntos e juntas conseguimos fazer a mudança acontecer. Juntos e juntas conseguimos vencer. Os casos deste ano são os de Sarah e Seán, dois dos voluntários que salvaram vidas na Grécia e agora arriscam, por isso, 25 anos de prisão, de José Adrián, que tinha apenas 14 anos quando foi detido pela polícia sem qualquer explicação, e foi espancado, de Magai Matiop Ngong, condenado à morte no Sudão do Sul, quando tinha apenas 15 anos, por algo que não passou de um trágico acidente, de Yasaman e da mãe, que sonham com o dia em que as mulheres vão poder vestir o que quiserem no Irão, e de Marinel, uma corajosa activista ambiental que, após ter sobrevivido a um mortífero tufão nas Filipinas, não vai parar até que o governo do seu país apoie os milhares de pessoas que ainda permanecem sem água, electricidade e habitação adequada. Os casos podem ser assinados aqui.
Formação
O Grupo 19 encontrou-se com os estudantes da Escola Dr. Azevedo Dias, Damaia, no dia 2. Foram duas sessões com jovens muito interventivos. No próximo dia 9 vamos à Miguel Torga, no dia 10, Dia dos Direitos Humanos, à secundária Ferreira Dias, e no dia 12 à de Caneças. E, para o ano, já temos várias outras escolas agendadas: Inês de Castro, Alcobaça, no dia 13, Ruy Belo, aqui no nosso concelho, no dia 21, E.B. 2,3 D. Fernando II, em Abril, e Escultor Francisco Santos, em Maio. E outras vêm a caminho.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
Secretário-geral Kumi Naidoo deixa a Amnistia Internacional
É com tristeza que a Amnistia Internacional confirma que, depois de indicação médica, o secretário-geral Kumi Naidoo vai abandonar o cargo por motivos de saúde. A decisão, comunicada à Direção Internacional da AI, foi aceite, hoje, 5 de dezembro.
“Há muito tempo que considero a Amnistia Internacional um dos ativos mais importantes da humanidade e foi com um peso no coração que tomei a decisão de deixar o cargo. Agora, mais do que nunca, a organização precisa de um secretário-geral que esteja em plena forma e possa desempenhar o seu mandato com vitalidade. Esta organização e a missão dos direitos humanos universais merecem”, afirma Kumi Naidoo.
“Foi um enorme privilégio trabalhar com a nossa excelente e comprometida equipa, bem como com os voluntários no Secretariado Internacional e secções. Fui inspirado pelo trabalho importante e corajoso que está a ser realizado pelo nosso movimento. Mas, devido à minha saúde, não tenho escolha a não ser tomar esta decisão dolorosa e renunciar. Preciso de recuperar e descobrir uma maneira mais sustentável de continuar a contribuir para a luta pela justiça no futuro”, acrescenta.
A atual secretária-geral adjunta, Julie Verhaar, assume as responsabilidades de Kumi Naidoo, com efeito imediato, até ser encontrado um substituto.
“É com relutância, mas compreensão, que aceitamos a resignação de Kumi. Durante o seu mandato como secretário-geral, demonstrou uma verdadeira liderança, ajudando-nos a desenhar a próxima estratégia global e a garantir que podemos enfrentar os desafios de direitos humanos que o mundo tem pela frente”, nota a presidente da Direção Internacional da AI, Sarah Beamish.
Durante o mês de dezembro, e dependendo do estado de saúde, Kumi Naidoo pretende cumprir os vários compromissos que tinha agendados. Está ainda decidido em garantir que a transição seja feita de forma cuidadosamente faseada, devendo abandonar o cargo em janeiro, altura em que entrará em baixa médica.
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