Nascemos hoje, há 27 anos. O Muro tinha caído e estávamos apostados em que mais nenhum fosse levantado. Abraçámos Vanunu como se fosse um irmão de sangue e Timor-Leste como se fosse a nossa terra. Escrevemos e desfilámos até doerem os dedos e os pés - era ainda o tempo das cartas, das marchas e dos archotes. Fomos a tantas escolas que já lhes perdemos a contagem. Mas temos de continuar por causa desta maldita sensação de não termos feito nada. Vá, 19, ao trabalho! Há tanto barulho a fazer!!
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