A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra adoptou o caso do dominicano Juan Almonte Herrera, desaparecido nas mãos da polícia há quase cinco anos. Juan Almonte Herrera, contabilista de profissão e membro do Comité Dominicano de Direitos Humanos, dirigia-se para o seu escritório, no dia 28 de Setembro de 2009, quando uma patrulha de quatro agentes o interceptou e levou. Nunca mais foi visto. Familiares e advogados interpuseram, no dia 2 de Outubro seguinte, um pedido de habeas corpus para a sua libertação. No fim do mesmo mês, foram encontrados dois corpos calcinados, tendo uma irmã de Juan dito que um era o dele, o que não foi confirmado pelo Instituto de Patologia Forense. Um tribunal ordenou à polícia que o libertasse imediatamente, o que não aconteceu. A Comissão Interamericana dos Direitos Humanos pressionou o Governo dominicano a esclarecer o paradeiro do desaparecido. A Amnistia Internacional acredita que Juan foi detido devido ao seu activismo em direitos humanos. A República Dominicana é palco de graves atropelos aos direitos fundamentais e de grande e escandalosa impunidade. Os crimes não são nem investigados nem julgados, nem portanto punidos. Familiares e advogados, e ainda jornalistas que têm procurado por Juan Herrera têm sido vigiados e ameaçados. A AI exige às autoridades dominicanas que libertem imediata e incondicionalmente o activista. O Grupo 19 partilha este caso com outras estruturas operacionais portuguesas como o Núcleo da AI de Chaves e o da Escola Secundária de Mem-Martins, e estrangeiras, como o grupo de Lugo, da Galiza.
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