terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Boas Festas


A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra deseja boas festas a todos os seus membros, voluntários, colaboradores e a toda a comunidade, com muita solidariedade e esperança no futuro. Esta é uma época de partilha mas também de reflexão: continuemos a lutar para que todos tenham os mesmos Direitos. Que a Declaração Universal dos Direitos Humanos seja respeitada em todos os países e de forma igualitária por e para todas as pessoas. E apelamos a que o espírito de solidariedade dure o ano inteiro. 

Um agradecimento a todos e todas os que nos acompanham e sublinhamos o convite para que mais se juntem a nós.

Boas Festas! Vemo-nos em 2014.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

XII Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos - um sucesso

Cinco excelentes documentários, muito boa representação das escolas, bons debates, centenas de assinaturas recolhidas no quadro da Maratona de Cartas de 2013, a XII Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos promovido pela Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 voltou a ser um sucesso. Um agradecimento particular ao Centro Cultural Olga Cadaval por acolher o certame, que promete voltar para o ano com novidades. Um abraço a todos os membros e simpatizantes que estiveram connosco, em particular os estudantes da Escola Secundária de Santa Maria, que ajudaram ao certame.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Invictus


Símbolo da resistência ao apartheid e paladino dos Direitos Humanos, Nelson Mandela morreu. Diante deste homem, que de tanto querer ser como qualquer outro e livre acabou por ser grande, enorme, que era o que não queria, a Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra apenas se recolhe e emudece. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Palestra na Escola Secundária D. João V - Amadora



A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra esteve hoje na Escola Secundária Secundária D. João V, na Damaia, Amadora, para uma palestra sobre a AI e os Direitos Humanos. O encontro foi acompanhado com muito interesse pelos alunos, na sua maior parte do 10º Ano. Dois deles, Cecílio Mendes e Edivaldes Costa, fizeram questão em posar junto da bandeira da AI. A estrutura sintrense da Amnistia atribui muita importância às sessões nas escolas, a mais comum das suas tarefas, no quadro da formação em Direitos Humanos, desde há 24 anos. Estão agendadas mais palestras para os próximos dias. O trabalho nesta área dos professores deste estabelecimento de ensino, desde logo de Joana Generoso, pode ser apreciado no blogue da biblioteca

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Amizade e trabalho AI Sintra - AI Darmstadt



A Amnistia Internacional é constituída por uma malha internacional de milhares de grupos locais. A eficácia da sua acção a favor dos direitos humanos deve-se à solidez e à combinação de estratégias dessa rede. Por isso o Grupo 19 gosta de estabelecer laços que potenciem a sua acção. A recente libertação de quatro prisioneiros em Angola, adoptados pelo 19, deveu-se ao trabalho de estruturas de vários países, por exemplo do 1308 de Darmstadt, Alemanha. Um abraço de Sintra para Darmstadt.


Die Amnesty besteht aus einem internationalen Netzwerk von Tausenden von lokalen Gruppen. Die Wirksamkeit ihrer Aktivitäten zu Gunsten der Menschenrechte aufgrund der Stärke und Kombination von Strategien, die Netzwerk. Deshalb ist die Gruppe 19 Leuten Kontakte knüpfen, die ihre Wirkung zu verstärken. Die jüngste Veröffentlichung von vier Gefangenen in Angola, um 19 angenommen wurde, aufgrund der Arbeitsstrukturen der verschiedenen Länder, zum Beispiel die 1308 in Darmstadt, Deutschland. Eine Umarmung von Sintra nach Darmstadt.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

AI promove sessão de formação sobre direitos humanos

A Amnistia Internacional Portugal vai realizar uma sessão de informação sobre direitos humanos destinada aos seus membros, no próximo dia 28 de novembro, pelas 19h00. A mesma terá lugar na sede nacional, na Rua dos Remolares, 7 - 2º, em Lisboa, e terá a duração de uma hora e trinta minutos.
Se quer saber mais sobre a AI, as suas campanhas e a situação dos direitos humanos no mundo, como tornar-se um ativista pelos direitos humanos, conhecer outros ativistas e membros da comunidade global de defensores dos direitos humanos. não perca esta oportunidade! Contamos consigo! E traga um amigo para participar neste encontro! É uma oportunidade para saber mais e agir melhor.
Dado o número limitado de lugares, a organização pede a confirmação da presença para os telefones 213 861 664 ou 213 861 652. 
A sede nacional informa ainda que em breve realizará sessões semelhantes noutras localidades. Porto e Coimbra serão as primeiras paragens.

sábado, 23 de novembro de 2013

Reeleita a Coordenação do Grupo 19 | Sintra

Susana C. Gaspar, Raquel Maló Almeida e Ana Rita Antunes foram hoje reconduzidas na Coordenação da Amnistia Internacional Grupo 19 Sintra. A recondução realizou-se em conformidade com as normas que regem a estruturas operacionais da Amnistia Internacional Portugal e mereceu a unanimidade de todos os membros presentes na eleição, atenta a excelência da gestão dos últimos dois anos, coroada recentemente pelo activismo que ajudou à libertação de quatro prisioneiros angolanos adoptados pela AI.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Libertados os prisioneiros angolanos adoptados pelo Grupo 19

Domingos Henrique, José Muteba, António da Silva Malendeca e Sebastião Lumani, prisioneiros adoptados pela Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra, foram libertados! Militantes da organização angolana CMJSP, que defende a autonomia da região Lunda-Tchokwe, os quatro estavam arbitrariamente detidos. A AI adoptara-os como prisioneiros de consciência. As libertações ocorreram ontem, dia 13, tendo sido anunciadas hoje. Para elas concorreu o esforço de vários grupos da AI, um deles alemão, com quem a estrutura sintrense estava a trabalhar conjuntamente. A todos os 19s que trabalharam para este momento feliz, a todos os que se solidarizaram, a todos os acreditaram, mais uma vez, que vale a pena lutar por um melhor do que este, e que isso é possível, um abraço. E vamos às próximas adopções, pois o mundo que queremos ainda vem infelizmente longe.

sábado, 19 de outubro de 2013

Seminário Igualdade é Desenvolvimento

Na próxima quinta-feira, 24 de outubro, assinala-se o Dia Municipal da Igualdade em vários municípios do país. Lisboa acolhe um seminário sobre o tema. 

Dar a conhecer as boas práticas das organizações da sociedade civil (privadas e públicas) que trabalham em prol da igualdade é o objetivo do Seminário Igualdade é Desenvolvimento. Para assistir, entre as 10 e as 13 horas – mais no programa – no Centro Cultural de Carnide (Rua Rio Cávado, nº3 - Bairro Padre Cruz, Lisboa). A entrada é livre, mas deve ser feita inscrição pelo formulário

Um evento inserido na campanha nacional “Igualdade é Desenvolvimento” dinamizada pela Rede Animar, em parceria com a Amnistia Internacional, ANAFRE-Associação Nacional de Freguesias, APAV-Apoio à Vítima, Cáritas Portuguesa, CASES-Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, FENACERCI-Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social, Raízes-Associação de Apoio à Criança e ao Jovem e Mutualidades Portuguesas.

Sessões em escolas

A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra esteve na Escola Profissional Gustave Eiffel, na Amadora, no âmbito da Semana Contra a Exclusão promovida por este estabelecimento de ensino. A sessão teve a participação de cerca de 80 alunos. O tema central da palestra foi o Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais e o Protocolo Facultativo do PIDESC. Porém os estudantes ouviram também falar da AI, da Carta das Nações Unidas e ainda do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos

Confirmadas estão entretanto três outras palestras, estas no Barreiro, duas na Escola Secundária de Casquilhos, sede de Agrupamento, e a terceira na Escola Básica Integrada da Quinta Nova da Telha, no quadro do Projecto Comenius - Diferentes culturas, diferentes ideias, os mesmos direitos humanos na voz dos alunos. 

sábado, 5 de outubro de 2013

Colaboração com jornal Correio de Sintra


A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra tem uma coluna quinzenal no Correio de Sintra onde vai dando conta de acções urgentes a decorrer. Mais uma forma de promover a informação e a participação activa pela defesa dos Direitos Humanos. Consultem a edição digital, nº. 65, na página 3, com o título "O Egito deve proteger os refugiados de guerra".


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

XII Mostra

A XII Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos já começa a dar sinais. No edifício do Centro Cultural Olga Cadaval já estão anunciadas as datas da edição 2013. A imagem em cartaz é do documentário "Crianças da Amazónia". Em breve será divulgada toda a programação da mostra, que irá decorrer de 13 a 15 de Dezembro.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Extensão da XI Mostra



Poderão consultar na página da XI Mostra mais informações sobre a extensão desta 11ª edição da Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos, que irá decorrer nos dias 11 e 12 de Julho no Cineclube de Telheiras, às 21h30.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

EUA: Revelações sobre a vigilância governamental fazem "soar o alarme"

“A natureza exaustiva dos registos alegadamente pedida pelo governo e a forma como se processou o acesso a essa informação levanta preocupações relativamente à privacidade,” diz Frank Jannuzi, Vice-diretor Executivo da secção americana da Amnistia Internacional.
“O governo tem o ónus de provar que as infrações ao direito à privacidade foram feitas no âmbito da lei, com um objetivo legítimo e que são necessárias e feitas de forma proporcional.”
De acordo com as reportagens, os documentos agora divulgados, revelam que a NSA teve acesso direto aos sistemas de várias empresas de tecnologia e internet sedeadas nos Estados Unidos, incluindo Google, Facebook, e a Apple. Um programa já conhecido chamado PRISM, alegadamente facilitava à NSA o acesso aos sistemas – permitido a recolha de dados incluindo do conteúdo do histórico das pesquisas, emails, transferência de ficheiros e conversações no chat. De acordo com as reportagens, as companhias de internet desconheciam o PRISM. Os relatos da imprensa também alegavam a existência de uma ordem do tribunal requerendo à empresa de comunicação norte-americana, Verizon, acesso a funcionários da NSA aos meta dados sobre os registos das chamadas de telemóvel, embora não ao conteúdo das chamadas. Numa declaração, no dia 6 de junho, o Diretor Nacional dos Serviços de Informação, James R. Clapper, garantia que os relatos do The Guardian e do The Washington Post continham “numerosas incorreções”. Não negou a existência de programas de vigilância.“Os esforços de combate ao terrorismo não devem ser usados como pretexto para o governo espiar indiscriminadamente,” afirma Jannuzi. “O governo norte-americano deve tomar as medidas necessárias para assegurar que ninguém é sujeito a interferências arbitrárias e ilegais na sua privacidade.”

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O TCA é por fim uma realidade

O Tratado de Comércio de Armas, assinado há dois dias, é uma realidade. Até ao momento teve a adesão de 67 países, entre eles Portugal. Poderão ver aqui as declarações e a lista dos países signatários. Estamos mais perto de um mundo com as armas reguladas e assim mais seguro.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dá o teu nome à Liberdade

A Amnistia Internacional Portugal lançou hoje a nova campanha “Dá o teu nome à Liberdade”. 
Tem como objetivo sensibilizar sobre o potencial da assinatura online e a forma como se pode fazer a diferença na vida das vítimas de violações de direitos humanos para sempre. 
A campanha visa criar um banco de assinaturas para as petições da nossa organização. Após o registo neste website, os interessados dão o seu nome à liberdade e começam a receber regularmente a informação de casos de pessoas cujos direitos humanos estão a ser violados. As suas assinaturas passam a constar de forma automática em cada uma das petições, bastando apenas que confirmem que a desejam assinar. 
Esta campanha é dirigida a pessoas que ainda não tenham relação com a Amnistia, pois os membros e apoiantes já recebem estas petições. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ajude a Amnistia a concretizar o projeto de um “Botão de Pânico” para ativistas

Criar um sistema de alerta para telemóveis que possa aumentar a segurança de milhares de ativistas em situações de risco em todo o mundo. Foi este o objetivo da Amnistia Internacional ao criar a aplicação “Botão de Pânico”, uma ideia que chegou ao top 10 de finalistas do Prémio de Impacto Global da Google. Para ajudar este projeto a tornar-se realidade vote aqui até 31 de maio.

Através da aplicação, os ativistas poderão enviar frequentemente a sua localização a uma lista pré-determinada de contactos. Ao premir o “Botão de Pânico” – oculto e que funciona secretamente no telemóvel – os contatos do ativista recebem uma mensagem sms com a sua localização.

“Nunca tinha visto nada assim durante o meu trabalho. Percebi imediatamente que poderia ser uma ferramenta poderosa”, afirma Nighat Dad, ativista paquistanesa e fundadora da “Digital Rights Foundation” no Paquistão. Caso ganhe o Prémio de Impacto Global da Google, a Amnistia Internacional receberá cerca de 585 mil euros para desenvolver o projeto.

“Este não é, no entanto, um produto final. As aplicações de segurança são sempre alvo de exploração com o passar do tempo, a Amnistia Internacional vai continuar a trabalhar para fortalecer a aplicação e torná-la mais segura”, explica Nighat Dad.

Amnistia Internacional: 52 anos!!




quinta-feira, 23 de maio de 2013

Relatório Anual da Amnistia Internacional 2013

A inação global em matéria de direitos humanos está a tornar o mundo mais perigoso para os refugiados e migrantes. É umas das principais mensagens da Amnistia Internacional (AI), que consta do Relatório Anual da organização relativo a 2012 e que foi hoje lançado em todo o mundo.

Para a organização sediada em Londres, e numa altura em que há 15 milhões de pessoas registadas como refugiados, os direitos das pessoas que fugiram de conflitos e de perseguições ou que migraram em busca de trabalho e de uma vida melhor para si e para as suas famílias não estão a ser respeitados. Já os governos são acusados de mostrarem mais interesse em proteger as fronteiras dos seus Estados, invocando a soberania nacional, do que os direitos dos seus cidadãos ou dos que aí procuram refúgio ou oportunidades.

A falta de capacidade para resolver estas situações está a criar uma “subclasse global”: “Demasiados governos cometem abusos de direitos humanos em nome do controlo da imigração, indo muito além das medidas legítimas de fiscalização fronteiriça”, considera Salil Shetty, secretário-geral da Amnistia Internacional, segundo o qual “essas medidas não afetam apenas quem foge de conflitos. Milhões de migrantes estão a ser empurrados para situações abusivas, incluindo trabalho forçado e abuso sexual, porque muitas das políticas anti-imigração conduzem a situações de exploração com total impunidade, alimentando-se de retóricas populistas que responsabilizam os refugiados e migrantes pelas dificuldades internas de cada país”, remata Shetty. De acordo com o Banco Mundial, as remessas de trabalhadores migrantes dos países em desenvolvimento são três vezes superiores à ajuda oficial ao desenvolvimento internacional. Contudo, a desproteção é total: depois de as pessoas partirem, os Estados de origem alegam que não têm quaisquer obrigações perante elas uma vez que já não se encontram no seu território. Por sua vez, os Estados de acolhimento alegam que estas pessoas não são seus cidadãos e por isso, não lhes reconhecem direitos.

De facto, em 2012 a comunidade global testemunhou uma série de situações que forçou grandes números de pessoas a procurarem segurança noutras zonas do seu país ou atravessando fronteiras. Da Coreia do Norte ao Mali, do Sudão à República Democrática do Congo, sem esquecer a Síria, muitos tiveram de deixar as suas casas em busca de segurança.




quarta-feira, 22 de maio de 2013

Grupo 19 | Sintra marca presença no Encontro de Alternativas em Sintra

A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra volta a estar presente em mais uma edição do Encontro de Alternativas em Sintra. Este ano, o evento que vai já na sua oitava edição, decorre nos jardins da Biblioteca Municipal de Sintra nos dias 24, 25 e 26 de Maio. 
«Três dias repletos de novas experiências, partilhas e comunhão de vontades, empatias e projectos alternativos originais», afirma a organização, Voando em Cynthia. O programa inclui oficinas, palestras, meditações, espectáculos de música, teatro infantil e dança. 
A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra propõe uma sessão dupla, escolhendo projectar dois filmes da programação da XI Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos: "50 anos da Amnistia Internacional" às 17h e "Gandhi's Children" às 18h, a serem projectados no Sábado, dia 25 de Maio. Seguir-se-á um breve debate após cada sessão.


Mais informações sobre o Encontro de Alternativas em Sintra no blogue: http://www.encontroalternativas.blogspot.pt/ e facebook: https://www.facebook.com/EncontroAlternativas

sábado, 18 de maio de 2013

Parabéns AI Portugal!


A Amnistia Internacional Portugal completa hoje 32 anos. A toda a direcção e staff, a todas as estruturas operacionais que a conformam e a todos os seus membros, apoiantes e simpatizantes, a Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 | Sintra abraça com o desejo de que prossigam, em conjunto, o seu trabalho de defesa dos direitos humanos. Inspirada num caso português e fundada em 1961, a AI está em Portugal desde o dia 18 de Maio de 1981, escrutinando, denunciando, defendendo e promovendo os direitos humanos. Até há poucos anos circunscrita a um mandato que os tempos tornaram curto e pouco abrangente, a organização, atentos os novos desafios aos direitos humanos, actualizou a sua Visão e Missão de modo a potenciar a sua intervenção e eficácia. No caso português até tem agora, com a ratificação, por Lisboa, do Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas, um novo instrumento de trabalho. Que seja exaustivamente aproveitado. Mas isso sem prejuízo da continuada defesa dos direitos civis e políticos. Os direitos humanos são universais e indivisíveis. Como deve continuar a ser o nosso movimento, para bem da justiça e da paz. Parabéns, comunidade! 


Parabéns enviados enviado pela Direcção Nacional:

Antes de mais: parabéns e obrigada por estarem connosco há 32 anos.


Celebra-se hoje mais um aniversário da AI Portugal, numa conjuntura internacional e nacional que levanta novos desafios mas que traz também novas esperanças, como a recente entrada em vigor de mais um mecanismo de protecção de direitos humanos, o do Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas.
Enquanto Direcção, completámos recentemente o primeiro dos três anos de mandato dos órgãos sociais da secção. Neste período não comunicámos directamente convosco tanto como gostaríamos, mas é nossa intenção, a partir de agora, escrever-vos regularmente com os principais desenvolvimentos no movimento internacional e na secção (para além da informação que podem encontrar no site, nas redes sociais ou na nossa revista). É importante que se sintam informados para que possam participar da forma mais produtiva no nosso trabalho conjunto de defesa dos direitos humanos.
Como muitos já sabem, a sede da secção portuguesa mudou recentemente para o Cais do Sodré, em Lisboa. Neste local – onde estamos a desenvolver esforços para que se torne acessível a todos – pretendemos levar a cabo acções de formação e actividades para membros e apoiantes. Brevemente terá lugar, uma vez por mês, uma sessão de informação para novos membros e apoiantes, onde iremos apresentar o movimento, a secção e as actividades que desenvolvemos. Vamos também lançar a iniciativa “Acção” em que, durante uma tarde, se irá trabalhar num caso concreto, como por exemplo a libertação de um indivíduo em risco. Esta iniciativa também terá lugar na sede e será aberta a todos os membros e apoiantes que poderão,inclusive, inscrever-se através do site.
Pretendemos, com estas iniciativas, aproximar a secção ainda mais dos membros e apoiantes. A essência da Amnistia está na participação ativa dos seus membros e apoiantes e, dispondo hoje de uma sede com condições que permitem a realização de reuniões e encontros, pretende-se recuperar tanto quanto possível esse espírito original de participação cívica activa.
Na Assembleia Geral que se realizou recentemente, foram aprovados as linhas estratégicas para 2013-2015 e o plano operacional para o ano em curso, com o respectivo orçamento. Tendo por referência as campanhas internacionais do movimento adaptadas ao actual contexto nacional, a AI Portugal propõe para o triénio 2013-2015 focar-se no impacto da crise económica nos direitos humanos, em particular no que respeita à degradação dos direitos económicos, sociais e culturais e às suas consequências, incluindo limitação de direitos, desalojamentos forçados ou riscos de violência policial, no contexto das actuais políticas de austeridade. Também a questão da discriminação (designadamente, da comunidade cigana, que inspira uma das campanhas europeias da AI deste ano) será destacada, para além da atenção habitualmente dedicada ao trabalho sobre Indivíduos em Risco.
Iremos, naturalmente, continuar a denunciar as violações de direitos humanos de toda a natureza mas para que o nosso trabalho seja mais eficaz, sentimos necessidade de focar o nosso trabalho em determinados temas. Tal como foi apresentado na Assembleia Geral pelo Director da Secção Espanhola, Esteban Beltrán, os direitos económicos, sociais e culturais e a relevância local são hoje temas incontornáveis. Assim, vamos colaborar de forma próxima com as secções Espanhola, Italiana, Grega e ainda com o Escritório Europeu, em Bruxelas, relativamente aos efeitos das medidas de austeridade em curso na Europa, sobre os direitos humanos.
Para Portugal, o tema dos direitos económicos, sociais e culturais é particularmente relevante, uma vez que Portugal ratificou o Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas, que acaba de entrar em vigor e que vai alargar os mecanismos de protecção a potenciais vítimas de violação destes direitos. É, aliás, importante começar por comunicar a existência do novo mecanismo e as oportunidades que oferece.
Este ano será também marcado pelo encontro de estruturas que irá decorrer brevemente, a 25 e 26 de Maio, em Lisboa, na nossa nova sede. Esperamos que esta ocasião seja uma oportunidade para reforçar o trabalho que é realizado em vários pontos do país e estamos a desenvolver esforços para trazer oradores externos, com experiência e conhecimento nas matérias já referidas.
Voltaremos a dar notícias em breve, com mais iniciativas e informações. Até lá, não hesite em dar-nos a sua opinião. Contamos consigo para que possamos desenvolver, em conjunto, uma defesa de direitos humanos eficaz e consistente.
 
Pela Direcção,
Joana Gomes Cardoso, Vice-Presidente

domingo, 5 de maio de 2013

Amnistia alerta UE sobre efeitos da austeridade nos direitos humanos

A Amnistia Internacional (AI) apelou este domingo à União Europeia (UE) para que considere o impacto da austeridade nos direitos humanos, nomeadamente em grupos considerados mais vulneráveis como os idosos, crianças ou desempregados.
O apelo ocorre por ocasião da entrada em vigor, hoje, do Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais. 
Este protocolo vai permitir que todas as pessoas, uma vez esgotadas as instâncias nacionais, procurem diretamente justiça nas Nações Unidas, caso estejam em causa direitos como o acesso a uma habitação adequada, água, saúde, segurança social ou educação, e os governos falhem ao providenciar esses mesmos direitos.

sábado, 4 de maio de 2013

Richard Falk, Relator das Nações Unidas para os Direitos Humanos, fala sobre o Freedom Dictionary




Richard Falk, Relator das Nações Unidas para os Direitos Humanos, fala sobre o Freedom Dictionary criado há 1 ano pela Amnistia Internacional e pela agência Torke. 59.198 palavras foram libertadas por pessoas de todo o mundo e estão a ser entregues nas Embaixadas portuguesas de 11 países do Médio Oriente e Norte de África. O primeiro foi entregue ontem, dia 3, simbolicamente, no local onde tudo começou: a Tunísia.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Escola do Alto dos Moinhos: um exemplo

O Grupo 19 esteve no dia 2 na Escola do Alto dos Moinhos, na Terrugem, para mais uma sessão sobre direitos humanos, e volta lá para outra, no dia 5. Há vários anos que esta E. B. mostra um entusiasmo particular pelo tema dos direitos fundamentais e o papel da Amnistia Internacional. É neste sentido uma das mais empenhadas do Concelho de Sintra. É nestas idades que se prepara o mundo novo. Na foto, uma aluna passa os olhos por um desdobrável da AI durante a palestra, a que se seguiu um notável diálogo. 



terça-feira, 2 de abril de 2013

Momento histórico para os Direitos Humanos: Nações Unidas aprovam Tratado de Comércio de Armas!!!




O tratado foi adotado depois de mais de seis anos de deliberações das Nações Unidas e mais de 20 anos depois de a Amnistia Internacional ter iniciado a sua campanha a favor da regulação do comércio de armas.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Grupo de Estudantes da Escola Secundária de Santa Maria

Impressionados com a degradação dos Direitos Humanos no mundo e dispostos a contrariar o panorama, jovens da Escola Secundária de Santa Maria, Sintra, decidiram criar um grupo da Amnistia Internacional no estabelecimento que frequentam. 
A ESSM tem já uma longa tradição de apego ao tema dos DH. Não passa um ano lectivo que não organize uma sessão de esclarecimento ou de formação sobre direitos, liberdades e garantias, prestando neste sentido um inestimável serviço à cidadania e à comunidade. 
O Grupo 19 saúda os novos activistas, a Margarida Abreu, a Inês Rato e a Beatriz Vilela, e a muito activa professora Manuela Queiroz, desejando-lhes sucesso no trabalho que vão desde já abraçar a favor da comunidade de paz de San José de Apartado, da Colômbia. 

Grupo 32 | Leiria de parabéns

Voto de parabéns

As estruturas de base da Amnistia Internacional são a representação da organização junto das comunidades locais, proximidade que melhor permite à AI sensibilizar e mobilizar os cidadãos para a sua luta a favor dos Direitos Humanos. São as veias do seu activismo.
Neste sentido, atento à militância de facto dos núcleos, grupos locais e sectoriais que lutam com constância e dedicação por um mundo melhor do que aquele que encontraram, o Grupo 19 | Sintra aprovou, na sua reunião bimestral de Janeiro, por unanimidade, um voto de parabéns ao trabalho que o Grupo 32 | Leiria tem desenvolvido com a etnia cigana.
Criada em 2001, sólida no seu funcionamento, participativa e dinâmica, a estrutura leiriense vem promovendo há vários anos um melhor conhecimento da cultura roma na sua comunidade e comprometendo-se em parcerias com as suas estruturas representativas, apoiando o associativismo cigano e a capacitação académica dos seus membros, pilares de integração e de melhor compreensão de direitos e liberdades, e deste modo da sua própria defesa. 
O Grupo 32 | Leiria é assim um exemplo de activismo no quadro da Visão e Missão da Amnistia Internacional. 

Sintra, 26 de Janeiro de 2013

sábado, 26 de janeiro de 2013

Dois inspectores da PJ condenados

O colectivo de juízes da 3ª. vara criminal de Lisboa condenou pelos crimes de tortura e maus tratos, em coautoria material, os atuais inspetores-chefes José Diamantino Santos e Vítor Tavares de Almeida, obrigando-os ainda ao pagamento de uma multa de 80 euros/mês pelo mesmo período, indicou à Lusa o advogado Jerónimo Martins.
No mesmo processo foi absolvido o também inspector-chefe António Alves da Cunha, tendo-lhe sido aplicado o princípio "in dubio pro reo" (em caso de dúvida decide-se a favor do arguido).
Jerónimo Martins realçou a importância deste acordão, por se tratar da "primeira vez" que inspetores da PJ são "individualmente condenados" por um crime de tortura.
O advogado considerou "ter-se feito alguma justiça, porque, pela primeira vez agentes da PJ sentiram que não estão imunes nem são absolutamente intocáveis para agredirem cidadãos".
Apesar da condenação dos dois agentes da PJ, o advogado de Virgolino Borges não excluiu a possibilidade de interpor recurso da sentença por um dos inspetores ter sido absolvido e o seu constituinte ter reiterado ao longo de todo o processo que foi um dos agressores.
Ver caso Virgolino Borges no Relatório Anual da AI de 2010

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Portugal declara tolerância zero à violência doméstica

A Amnistia Internacional saúda Portugal pela ratificação, ontem, 21 de janeiro, da Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência Contra as Mulheres e a Violência Doméstica – o primeiro instrumento juridicamente vinculativo, que vem obrigar os estados parte a prevenirem a violência doméstica, a protegerem as vítimas e a acabarem com a impunidade para os agressores. (Texto integral)

Nota da Amnistia Internacional Portugal sobre a atuação da PSP no passado dia 18, na Escola Secundária Alberto Sampaio, Braga

A Amnistia Internacional Portugal regista a avaliação já ordenada pela Inspeção Nacional da Polícia de Segurança Pública à atuação da PSP no passado dia 18, em frente à Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga. Espera-se, nomeadamente, que a referida avaliação apure por que motivos os agentes da PSP presentes no local recorreram ao uso de gás pimenta sobre os alunos da escola e em que termos o recurso a esse meio se encontra justificado nos termos das disposições legais em vigor sobre esta matéria.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Grupo de Estudantes da Escola Secundária de Mem-Martins

Vivos, ansiosos por um mundo mais livre e mais fraterno no pressuposto de que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos e que, dotadas de razão e consciência, devem agir umas com as outras com espírito de fraternidade, e assim que todos os atropelos aos direitos humanos devem ser denunciados e combatidos, jovens da Escola Secundária de Mem-Martins acabam de constituir um grupo de estudantes da Amnistia Internacional.
Já com uma larga tradição nesta luta, por exemplo quando ajudou o Grupo 19 | Sintra a libertar o peruano Carlos Garay, em 2010, os novos activistas e a sua nova estrutura juntam-se assim aos 3 milhões de membros e milhares de estruturas que, no mundo, são a contra-corrente da opressão, da perseguição e da morte de todo aquele que nasce efectivamente livre e igual em direitos.
A estrutura sintrense da AI saúda o novo grupo e os seus membros - Inês Couto, Joana Periquito, Leonor Cardoso, Andreia Albino e a incansável professora Teresa Saraiva - a quem deseja um bom trabalho e promete todo, todo o apoio.

Bem-vindos.

E vamos ao trabalho.