Campanhas anteriores

"Está nas nossas mãos - acabem com a violência sobre as mulheres"

A AI lançou no dia 5 de Março de 2004, uma campanha global para denunciar e combater a violência sobre as mulheres e raparigas, trabalhando no sentido da sua erradicação, já que é uma das mais abrangentes violações de Direitos Humanos (DH) em todo o mundo. Esta campanha marca a transição nas formas de actuação da AI.

Com ela a AI vai iniciar o seu trabalho em novas áreas, alargando a sua visão e missão a outras violações de DH. A AI vai passar a dirigir-se a actores estatais e não-estatais, identificando para cada um deles o papel a desempenhar na erradicação da Violência sobre as Mulheres (VSM).

Esta campanha foi concebida não só para denunciar atropelos e responsabilizar culpados, mas para conseguir uma mudança social: queremos mudar comportamento discriminatórios, valores e práticas sociais que estão na génese da VSM. A VSM é uma das mais vastas e persistentes violações de DH, e também a que é menos denunciada. Atinge mulheres e raparigas de todas as culturas, religiões, classes sociais, idades, etnias, raças, nacionalidades e orientação sexual.

Em todo o mundo a VAW manifesta-se em diversos contextos: na família, na comunidade, nas instituições estatais, em situações de detenção e em situações de conflito e pós-conflito.


Campanha "Justiça para todos!" sobre a Federação Russa



Em Outubro de 2002 a Amnistia Internacional lançou uma campanha mundial sobre a Federação Russa, um país em plena transição. A campanha, que decorrerá até finais de 2003, visa sublinhar o fosso que separa a protecção teórica dos direitos fundamentais - que é suposto serem aplicados, nos termos da legislação russa e internacional, a todos os indivíduos que vivem no território da Federação Russa - e a realidade - que é caracterizada por um generalizado desprezo por esses direitos e por um clima de impunidade do qual beneficiam aqueles que os desrespeitam. Os membros da AI, no mundo inteiro, pressionarão o Governo russo a respeitar as obrigações que deve assumir em matéria de protecção dos Direitos Humanos, a fim de que cada um possa ter direito à justiça.