quinta-feira, 30 de abril de 2015

AI Portugal tem uma nova direcção


Susana C. Gaspar, coordenadora do Grupo 19, é a nova Presidente da Direcção da Amnistia Internacional Portugal, cargo em que sucede a Victor Nogueira. Integram a sua equipa Manuel Cunha, Fernando Faria de Castro, Paulo Jorge de Sousa Pinto, Filipa Santos, Joana Coutinho e Daniela Jerónimo. 

O Grupo 19 saúda a nova direcção e louva o trabalho do Victor Nogueira e directores cessantes no crescimento e consolidação da secção portuguesa. 

Susana C. Gaspar nasceu em Lisboa, em 1987. É membro da Amnistia Internacional Portugal desde 2010. É atriz, professora e mediadora cultural, associando, frequentemente, o seu ativismo ao seu trabalho artístico. 

É coordenadora do Grupo Local 19 | Sintra desde 2012. No Grupo 19 coordenou iniciativas como a Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos e a adoção de casos individuais, realizando, também, sessões de Educação para os Direitos Humanos em escolas do concelho. Nos últimos anos, participou em diferentes encontros e formações da Amnistia Internacional, com destaque para o European Youth Meeting, em 2010. 

É também membro da Dínamo (Associação Juvenil), na qual faz parte da Bolsa de Formadores, facilitando formações sobre cidadania e Direitos Humanos. Licenciada em Ciências da Cultura e Mestre em Educação Artística, tem, ainda, formação em Educação para o Desenvolvimento (aidglobal), Curso e-Learning de Sensibilização sobre Asilo e Refugiados (CPR) e Educação Global: A Dimensão dos Direitos Humanos (The Network University). Recentemente, foi participante na formação internacional “Leadership Development Course - Explorer’s Journey for Systemic Change: tackling the root causes” (DEEEP/Smart CSO’s Lab/Development Perspectives).


segunda-feira, 27 de abril de 2015

Filmes com chancela AI no IndieLisboa 2015


O festival de cinema independente IndieLisboa conta de novo, na sua 12ª edição, com uma série de filmes com a chancela de atribuição do Prémio Amnistia Internacional – e os primeiros estão em exibição já este fim de semana.

No galardão especial atribuído pela organização de direitos humanos estão a concurso seis filmes – três longas e três curtas –, de onde sairá o vencedor escolhido pelo júri, formado este ano pela jornalista Sofia Lorena (Público), pelo cartoonistaAntónio Antunes (Expresso) e por Susana Gaspar, presidente da Direção da Amnistia Internacional Portugal.

São eles: Aferim ! (de Radu Jude), Concerning Violence (de Göran Hugo Olsson), O Medo à Espreita (de Marta Pessoa), Onder Ons (de Guido Hendrikx), Shipwreck (de Morgan Knibbe) e Sieben Mal am Tag beklagen wir unser Los und nachts stehen wir auf, um nicht zu traümen (de Susann Maria Hempel). O patrocinador do prémio da Amnistia Internacional no IndieLisboa, no valor de 1.250€, é a Fundação Serra Henriques.

Este prémio, fruto da parceria entre a Amnistia Internacional e o IndieLisboa, e atribuído desde 2005, visa distinguir filmes que contribuem para alargar a compreensão dos espectadores sobre as várias dimensões da dignidade humana.

Até 3 de maio, e desde a passada quinta-feira, o IndieLisboa apresenta um vasto programa que obedece à filosofia de o festival se repensar, tendo reestruturado as secções, autonomizado completamente a Competição Nacional e ainda criado uma nova secção, Boca do Inferno, que os organizadores do festival descrevem como “especialmente pensada para as sessões da meia-noite” e “desaconselhada a almas mais sensíveis”.

Nesta 12ª edição, o IndieLisboa consolidou uma seleção de 260 filmes para exibir (86 longas e 174 curtas metragens), do total de mais de 4.500 trabalhos submetidos a inscrição. Serão mais de 208 sessões de cinema que se espalham pela cidade de Lisboa nas salas do Cinema São Jorge, da Culturgest, da Cinemateca Portuguesa/Museu do Cinema e do Cinema Ideal. Ao programa somam-se debates, mostras e instalações, e ainda atividades do IndieJúnior e as festas do IndieByNight.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Mais 25 de Abril, mais direitos

Um grupo de militares depôs há 41 anos o regime do Estado Novo, o mesmo que prendeu e condenou a sete anos de prisão dois jovens portugueses por brindarem à Liberdade, o episódio na origem da Amnistia Internacional, em 1961. A revolução e a democracia que lhe sucedeu deram aos portugueses uma nova Constituição e novos instrumentos de defesa dos Direitos Humanos. Muito melhorou em Portugal, mesmo se o país continuou infelizmente a constar nos relatórios anuais da AI. Porém quatro décadas depois as actuais políticas de austeridade estão a pôr em causa muitos dos direitos adquiridos, como o trabalho, a saúde, a educação ou a habitação, para citar só quatro. Assim, a Amnistia Internacional Portugal – Grupo 19 | Sintra saúda os militares e os civis que, em Abril de 1974, restauraram a esperança e a liberdade, mas alerta todos contra um recuo histórico dos direitos ameaçados, e por via disso da justiça e da paz.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Sessão de formação

Última chamada. A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 realiza amanhã, sábado, dia 18, uma acção de formação básica sobre a organização e os Direitos Humanos. Estão convidados, além dos membros da estrutura, recentes ou antigos, os activistas das escolas do concelho, apoiantes e demais interessados sobre a Visão e a Missão da AI. O encontro terá lugar nas instalações da Liga dos Combatentes, na Portela de Sintra, a partir das 15h00. A iniciativa, a segunda nos últimos quatro anos, tem por objectivo dotar os participantes de informações tidas como mínimas e indispensáveis para uma boa compreensão do funcionamento da organização e dos desafios que enfrenta num mundo hoje ainda mais complexo daquele em que nasceu, em 1961. Sem uma formação suficiente o nosso trabalho será sempre insuficiente.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Aumento alarmante nas sentenças de morte com governos a lançarem mão da pena capital para combater o crime e o terrorismo

Um número alarmante de países recorreram à pena de morte para combater ameaças reais ou percecionadas à segurança de Estado e relacionadas com terrorismo, crime ou instabilidade interna em 2014, conclui a Amnistia Internacional no relatório de análise anual das sentenças de morte e execuções no mundo. No seio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Guiné Equatorial procedeu à execução de nove pessoas, duas semanas antes de ter sido declarada uma “moratória temporária” à pena de morte no país. (Texto integral aqui


A punição final e irreversível: um guia sobre a pena de morte

O recurso à pena de morte é cada vez mais reduzido no mundo inteiro, com metade do globo tendo abolido já a pena capital de alguma forma. Ainda assim, a Amnistia Internacional registou em 2014 umas 20.000 pessoas nos corredores da morte, aguardando a punição mais cruel e desumana que existe, e da qual não há retrocesso. Aqui se dão respostas às principais perguntas sobre a pena capital. (Texto integral aqui)