quarta-feira, 30 de março de 2016

Condenada à Morte - Biblioteca

Um dos casos que mobilizou a Amnistia Internacional em 2014 foi o da sudanesa Meriam Ishag, condenada à morte por apostasia. Os nossos activistas lembram-se com certeza dele. Porém talvez não saibam quem o desencadeou e porque acabou bem. “Condenada à Morte” (Asa, 2015), da jornalista italiana Antonella Napoli, dirigente também da organização não-governamental Italianos pelo Darfur, explica todos os passos, desde a venenosa denúncia de um meio-irmão da jovem, que a acusou de ter renegado o islamismo e se ter convertido ao cristianismo, à anulação da sentença ditada pela impiedosa sharia. Não é uma prosa inspirada, nem moderada nas emoções. A autora cola também demasiado o seu trabalho militante à libertação. Mas ajuda a perceber o caldo de anacronismos, paixões invertebradas e interesses mesquinhos, incluindo os políticos, que envolvem muitas violações dos Direitos Humanos. 



sábado, 5 de março de 2016

Sessões na margem sul

A Educação para os Direitos Humanos é uma das prioridades da Amnistia Internacional e uma das tarefas a que há mais tempo se entrega o Grupo 19. Desde o dia 29 de Janeiro fomos a mais três escolas da margem sul, a Secundária D. João II, Setúbal, a EB 2/3 Michel Giacometti, Quinta do Conde, e a Secundária da Amora. O drama dos refugiados foi o tema comum a todas as sessões, que juntaram um total de mais de 550 jovens e professores. Deixámos respostas, trouxemos pacotes de cartas-apelo. Fomos Amnistia. 





sexta-feira, 4 de março de 2016

Obrigado

O trabalho dos voluntários da Amnistia Internacional é permanente e necessita de um espaço mínimo de arrumação. Sensível às dificuldades neste sentido do Grupo 19 | Sintra, a empresa Tratosucatas doou à estrutura sintrense um armário que logo se encheu de material sem o qual jamais chegaríamos às vítimas de atropelos dos Direitos Humanos ou à população que pretendemos sensibilizar. O nosso muito obrigado aos beneméritos, em particular ao gerente daquela unidade industrial, senhor Jorge Evangelista, que provou mais uma vez que a defesa dos Direitos Humanos é um trabalho de todos. Um outro agradecimento, este renovado, à Liga dos Combatentes, Núcleo de Sintra, pelo espaço e a secretária cedidos para podermos continuar a trabalhar com o mínimo de dignidade pela causa que trouxemos a Sintra há 27 anos.